LUNA LAKE (A.K.A. «Luna Park», «Luna Flake», «Salt Lake City») já não está connosco. Paz à sua alma.
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Bruno, Emídio, Pedro, Väsq: especialistas em matar bandas desde 2009.
6.05.2009
4.09.2009
E por falar no Sr. Trouvé - I [lado A]
"WHO THE HELL IS RUDY TROUVÉ?
He has been in one of the most successful Belgian bands ever- dEUS, and beside that, he’s also a very important player in various less popular, but equally praised bands.
In 1991, 24 years old, Rudy moved into an old brothel somewhere around Antwerp, where he was joined by Jacki Billet, Dirk Belmans and from time to time other people as well. They called that place Heavenhotel. In the period they lived there, they made all sorts of art; drawings, paintings, video-experiments and music. Several bands were set up in those days, of which Kiss My Jazz was the most famous. A few years later, Rudy left the Heavenhotel to live on his own.
In the 1993 he joined Tom Barman and Stef Kamil Carlens in their band dEUS, which he would leave later on in 1995. In the meanwhile Rudy was also in several other bands, all with their very own and distinctive sound. Ranging from traditional rock bands to ‘avant-garde’ jazz outings, not two bands ever sounded alike. If there’s one thing they all had in common, it the lo-fi approach (partly because of financial limitations) and the total artistic freedom the bands enjoyed, not being dependent on big commercial record companies.
Beside his bands, Rudy Trouvé is also a painter- just look at the covers of some of his records to get an idea.
The man’s technical abilities are pretty limited though; he has no technical background for his guitar playing (...) Yet somehow he manages to let his audience totally ignore his limitations, all baffled with his sheer dedication, enthusiasm, and refreshingly anarchistic spirit."
by QUINTEN VAN WICHELEN
4.03.2009
Que entrem os convidados...
Ainda me doem os ouvidos do último ensaio. Três guitarras conseguem furar tímpanos de vez em quando... ainda mais quando as músicas não seguem o curso natural das coisas no que toca às bandas pós-30 anos (começar a tocar canções com um ritmo Bossa-Nova; fundar um quinteto de Jazz; criar um projecto de World Music, etc.).
Provavelmente, a coisa mais desconcertante - mas, ao mesmo tempo, mais interessante - de ter uma banda nova (ou «em construção») é a de não saber por onde vamos. Já ouvi alguém dizer que algumas ideias soavam a (até tenho vergonha de escrever isto...) Jack Johnson; outras a Murangus (quem são esses?!); outras a sonoridades mais fortes (a primeira ideia que trabalhámos tem, na minha opinião, o seu que de bandas como Dreag e Come; algo, no mínimo, estranho). E outras roçam a histeria (no bom e no mau sentido), como se o Rudi Trouvé tivesse entrado de rompante no local de ensaio, surrupiasse uma guitarra e começasse a tocar connosco. Daí que o sentimento seja, no devido sentido do termo, desconcertante: nunca sabemos se o convidado que nos vai entrar porta adentro nos vai oferecer uma garrafa de um bom tinto ou se, ao invés, nos vai partir a mobília toda...
Provavelmente, a coisa mais desconcertante - mas, ao mesmo tempo, mais interessante - de ter uma banda nova (ou «em construção») é a de não saber por onde vamos. Já ouvi alguém dizer que algumas ideias soavam a (até tenho vergonha de escrever isto...) Jack Johnson; outras a Murangus (quem são esses?!); outras a sonoridades mais fortes (a primeira ideia que trabalhámos tem, na minha opinião, o seu que de bandas como Dreag e Come; algo, no mínimo, estranho). E outras roçam a histeria (no bom e no mau sentido), como se o Rudi Trouvé tivesse entrado de rompante no local de ensaio, surrupiasse uma guitarra e começasse a tocar connosco. Daí que o sentimento seja, no devido sentido do termo, desconcertante: nunca sabemos se o convidado que nos vai entrar porta adentro nos vai oferecer uma garrafa de um bom tinto ou se, ao invés, nos vai partir a mobília toda...
3.30.2009
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